sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

De malas feitas

Tenho as malas feitas, deixando de fora apenas o que necessito amanhã e o que levarei na bagagem de mão. Depois de tantas vezes ter mudado de hotel, aberto e fechado a mala, separado roupa suja e limpa, acho que nos próximos tempos não vou querer olhar para uma mala de viagem.

Tirei da bagagem de porão a únicas coisas que têm impreterivelmente que chegar comigo (os presentes de Natal das minhas sobrinhas, comprados na loja da Hello Kitty do Venetian, e as chaves da minha casa de Lisboa) para precaver algum atraso na respectiva chegada à Portela. Dentro de onze horas estarei dentro avião da Cathay Pacific que me levará até Hong Kong.

Hoje dormi, propositadamente, pouco, e o cansaço que agora sinto também contribuiu para que neste momento só consiga pensar nos próximos dois dias, e nas duas viagens de meio dia (onze e doze horas) que tenho que fazer seguidas daqui a Frankfurt, última escala até Lisboa. Talves estes dois dias de pouco sono mal me permitam torná-las mais curtas, como as da vinda, passando uma boa parte do tempo dentro do avião a dormir.

Já deixei de conseguir olhar para trás, e de me lembrar do que vivi nas últimas três semanas e meia. Não estou preocupado, longe disso. A partir do momento em que aterre em Lisboa, tenho o resto da minha vida para me lembrar da minha primeira vinda à Ocêania, e estou seguro que o difícil será não o fazer.

1 comentário:

Rui Karolas disse...

Ratov!! ÉS O MÁIOR!!