sábado, 8 de dezembro de 2007
Seeing mammals around the world?
Antes de sair de Kaikoura decidi experimentar um dos programas que torna esta antiga vila de pescadores de baleia conhecida em toda a Nova Zelândia, e fui ver golfinhos ao largo da costa. Havia a possibilidade de ir fazer snorkeling no meio do cardume, mas a minha ligeira constipação e a temperatura no exterior (não deviam estar muito mais que dez graus) fizeram-me optar pelo conforto do barco.
Foi uma viagem que me fez lembrar a estadia nos Açores — outro destino a caça à baleia deu lugar ao turismo-natureza — no Verão de 1999. Quando falei à nossa guia, uma bióloga marinha americana, do nosso arquipélago Atlântico e dos golfinhos e baleias que lá vi, os olhos dela ganharam outro brilho e fui imediatemente promovido a potencial integrante da causa: so, are you travelling to different places of the world to see sea mammals? Engraçados estes americanos, para quem tudo é preto ou branco e a duas dimensões, sempre simples e nunca complicado.
Expliquei-lhe que não, a minha pancada era outra, a de ver montanhas, e era por isso que depois dos Atlas, Himalaias e Andes me dirigia para o Mount Cook. Mas antes de entrar na planície de Canterbury, porta de entrada dos Alpes Neozelandeses e cenário de eleição do Senhor dos Anéis, esta escala marítima com sabor a dejá vu açoreano foi a melhor forma que podia ter arranjado para me despedir da costa do Pacífico.
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